Santa Maria não é a única cidade brasileira a desenvolver uma campanha educativa que valorize o uso e o respeito à faixa de pedestres. Brasília (DF), Porto Alegre e Joinville (SC) são exemplos de cidades que estão em idêntica batalha pela redução do número de mortes por atropelamento.
Depois de 10 anos de campanha, Brasília se tornou um modelo a ser seguido nesse setor. As taxas de mortalidade caíram como efeito do comprometimento de poder público (que implementou boa sinalização e aumentou a fiscalização) e da sociedade (que se conscientizou sobre seu papel no processo).
Mas, assim como Santa Maria, Porto Alegre e Joiville ainda estão no começo da jornada por um trânsito mais seguro. A diferença entre as campanhas das duas grandes cidades e a nossa é que lá os pedestres são incentivados a estender a mão antes de usar uma faixa de segurança pintada em local sem semáforo.
Porém, desde o ano passado, a eficácia da chamada "mãozinha" tem sido questionada pelos motoristas da capital gaúcha. Isso porque muitos pedestres "engraçadinhos"acenam sem a real intenção de atravessar a rua, só para se divertir ao ver os carros pararem.
Esse tipo de problema levou a prefeitura de Santa Maria a instituir o uso do pisca-alerta para que o motorista indique ao pedestre que vai parar, permitindo a travessia segura. Porém, o que se nota nas ruas da cidade é que poucos os condutores que lembram de usar o alerta.
Nenhum comentário:
Postar um comentário