Para duplicação, Dnit deve desapropriar casas e parte de terrenos de empresas na BR-287
Promessa antiga do governo federal, a duplicação do trecho de 14,3 quilômetros das BRs-158 e 287, entre os trevos do Castelinho e da Ulbra, parece estar perto de sair do papel. Conforme o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), a licitação da empresa que fará a obra deve sair até novembro, e os trabalhos podem começar nos primeiros meses de 2013.
Excelente notícia para os motoristas que trafegam pela rodovia, mas que afetará quem mora ou tem negócios por ali. Isso porque boa parte da área do Dnit que será usada para a construção de nova pista e acostamentos (rótulas, elevadas e até ciclovias podem constar no projeto, em fase de finalização) está sendo ocupada por empresas e casas ilegalmente instaladas em áreas pertencentes à União, que devem ser desapropriadas.
O analista de infraestrutura rodoviária do Dnit-SM, João Carlos Tonetto, não antecipou a localização exata da faixa de domínio do departamento, mas diz que ela tem 70 metros, incluindo a pista de rolamento já construída. Isso significa que podem haver despejos dos dois lados da faixa.
– Não posso falar sobre número de desapropriações porque esse levantamento ainda está sendo feito. Mas eu posso adiantar que o primeiro lote a ser construído, entre o Trevo do Castelinho e o Trevo da Uglione, está desobstruído. Não vai haver desapropriações lá, e a obra pode começar a qualquer momento. Nesse meio tempo, poderemos desenvolver negociações e retirada de construções da faixa de domínio – afirma Tonetto.
O engenheiro preferiu não comentar sobre a existência de indenizações para os ocupantes das áreas invadidas. Antecipou, porém, que a obra deve ser executada em regime diferenciado de contratação, modelo de licitação agilizada empregado em obras públicas necessárias para eventos como Copa do Mundo e Olimpíada, além do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC).
– Essa obra pode sair bem rápido. O que é bom, porque temos de pensar no problema do transporte. Talvez algumas pessoas tenham de ser desapropriadas, mas será pelo bem da comunidade – diz Tonetto.
Excelente notícia para os motoristas que trafegam pela rodovia, mas que afetará quem mora ou tem negócios por ali. Isso porque boa parte da área do Dnit que será usada para a construção de nova pista e acostamentos (rótulas, elevadas e até ciclovias podem constar no projeto, em fase de finalização) está sendo ocupada por empresas e casas ilegalmente instaladas em áreas pertencentes à União, que devem ser desapropriadas.
O analista de infraestrutura rodoviária do Dnit-SM, João Carlos Tonetto, não antecipou a localização exata da faixa de domínio do departamento, mas diz que ela tem 70 metros, incluindo a pista de rolamento já construída. Isso significa que podem haver despejos dos dois lados da faixa.
– Não posso falar sobre número de desapropriações porque esse levantamento ainda está sendo feito. Mas eu posso adiantar que o primeiro lote a ser construído, entre o Trevo do Castelinho e o Trevo da Uglione, está desobstruído. Não vai haver desapropriações lá, e a obra pode começar a qualquer momento. Nesse meio tempo, poderemos desenvolver negociações e retirada de construções da faixa de domínio – afirma Tonetto.
O engenheiro preferiu não comentar sobre a existência de indenizações para os ocupantes das áreas invadidas. Antecipou, porém, que a obra deve ser executada em regime diferenciado de contratação, modelo de licitação agilizada empregado em obras públicas necessárias para eventos como Copa do Mundo e Olimpíada, além do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC).
– Essa obra pode sair bem rápido. O que é bom, porque temos de pensar no problema do transporte. Talvez algumas pessoas tenham de ser desapropriadas, mas será pelo bem da comunidade – diz Tonetto.
TATIANA PY DUTRA
RONALD MENDES 19/09/12
Obras na BR-287 ocuparão a chamada faixa de domínio, uma área de 70 metros que inclui a pista de rolamento já existente. Licitação deve sair em novembro
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