Julho foi um mês sangrento nas estradas e ruas da região central do Rio Grande do Sul.Em 30 dias, foram 18 mortes. Colisões, abalroamentos, capotamentos, atropelamentos... São notícias de rádios, jornais e TVs que causam espanto em quem ouve, lê ou vê. Mas, sobretudo, são tragédias reais para familiares e amigos dos envolvidos.
É difícil elencar as circunstâncias que desencadeiam, imaginar o pânico dos feridos, a tristeza de quem vê um ente querido partir ou mesmo o remorso de quem acaba se tornando estopim de um acidente. Mas desde 1989, os vídeos da campanha de marketing da Transport Accident Commission (Comissão de Acidente de Transportes, TAC), da Austrália, tentam fazer isso.
Os vídeos, com imagens bastante cruas e verossímeis, combatem o uso de álcool e drogas no volante mostrando comportamentos considerados "normais" por muitos (como beber duas taças de vinho em uma festa e se considerar apto a dirigir, ou pegar a direção com sono) e as possíveis consequências desse ato. Nada é deixado de fora.Crises de consciência de condutores que sabem estar agindo errado, os momentos que antecedem o acidente, o momento do impacto, a morte ou reabilitação das vítimas e odesespero dos envolvidos.
O vídeo abaixo é uma compilação de trechos de mais de 50 vídeos. Está em inglês, mas é bastante compreensível. As legendas mostradas nas cenas iniciais dizem: "O primeiro comercial lançado pela TAC foi em 10 de dezembro de 1989, e que 776 acidentes aconteceram naquele ano. Vinte anos depois, o número caiu para 303. Ainda há um longo caminho pela frente".
É um convite à reflexão.
Aviso: o vídeo tem imagens fortes de acidentes simulados.
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